quinta-feira, 28 de abril de 2011

Como se guardam 74 mil hectares de área protegida em Montesinho

   
Cerca de 20 por cento da superfície do país são áreas protegidas. Mas, sem ser no papel, quem as protege de verdade? Alexandre e António, vigilantes da natureza, entre pastores e veados, contam como se cuida dos 74 mil hectares do Parque Natural de Montesinho. Em mais um dia no “escritório”.


A carrinha branca dos vigilantes do Parque Natural de Montesinho entra aos solavancos na aldeia de Vilarinho, praticamente deserta na manhã de Inverno. António Vilela vai ao volante. Alexandre Ferreira segue ao lado e consulta a folha das missões que têm para o dia. Vivem nesta região transmontana há mais de 40 anos; são vigilantes da natureza há 23.

O pastor Jaime Maçaira, de 62 anos, surge de uma esquina na rua principal e António Vilela pára a carrinha. É mesmo com ele que os dois vigilantes querem falar no primeiro dia de uma nova missão no parque: procurar vestígios de lince-ibérico, o felino mais ameaçado do planeta.

“Ainda bem que o encontrámos”, cumprimenta Alexandre, fardado de verde, com um aperto de mão. “ Hoje viemos com uma missão específica. Disseram-nos que andavam para aqui uns animais que poderiam ser linces, do tipo gato grande. Viu alguma coisa?”, perguntou António, com os olhos franzidos por causa da luz do Sol. “Não sendo uns esquilozitos... não, não tenho visto. Ando por aí todos os dias mas nada me chamou a atenção.” Na mão esquerda segura uns óculos de ver ao perto e uma agenda de contactos castanha. A mulher espreita à varanda do primeiro andar da casa do pastor, entre a roupa estendida na corda a secar, para ver o que se passa. Vivem em Vilarinho, aldeia com 400 habitantes, dentro do parque natural que, segundo o último Censo à população, tinha 7600 habitantes; em 1960 chegou a ter mais de 20 mil. “Hoje há poucos rebanhos. É um emprego que não é para todos, preferem ir trabalhar para a cidade. Eu fiquei por cá”, explica.

António e Alexandre, dois dos seis vigilantes da natureza de Montesinho, também quiseram ficar. António, 45 anos, cresceu na aldeia de Mofreita, a poucos quilómetros de Vilarinho, e hoje vive em Bragança. Alexandre, 47 anos, nasceu e ainda vive na aldeia de Gimonde. Ambas as povoações estão dentro dos mais de 74 mil hectares do Parque Natural, nos concelhos de Bragança e Vinhais.

“Não se pode controlar tudo numa área tão grande”, admite António Vilela. “Mas ainda não sentimos a falta de vigilantes como em outras áreas protegidas.” Ali não muito longe, o Parque Natural do Douro Internacional está há mais de um ano sem vigilantes, à espera de um concurso nacional para a abertura de cinco vagas. Existem no país cerca de 120 vigilantes.

”Não saímos para o terreno para gastar gasóleo”

As coisas têm mudado nos últimos tempos, com uma gestão de recursos mais rigorosa. “As nossas saídas estão marcadas em escalas mensais, associadas a missões, com objectivos e resultados esperados. E cada vigilante apresenta um relatório semanal”, explica Alexandre. “Acho que assim faz mais sentido. Não é só irmos para o terreno gastar gasóleo.”

Em Montesinho, os seis vigilantes distribuem-se em missões de vigilância e sensibilização, fiscalização, apoio técnico a projectos do parque e vistoria de prejuízos de lobo. Os vigilantes percorrem as estradas e trilhos da área protegida para vigiar o corte de carvalhos, incêndios florestais e construções mas também para fiscalizar a pesca, a caça e a prática de desportos da natureza e raides todo-o-terreno. São também os vigilantes quem entrega os cães de gado transmontano aos pastores – no âmbito de um projecto para evitar ataques de lobo aos rebanhos -, que monitorizam alcateias de lobo-ibérico e participam nos censos do veado e gato-bravo, que removem laços e armadilhas nas serras e encaminham aves feridas para o Hospital de Veterinária de Vila Real. “Temos de preservar o que há de bom no parque”, disse Alexandre.

Durante este ano, o Parque Natural tem uma missão especial: cartografar e identificar locais com indícios do lince-ibérico, depois de terem chegado relatos à sede da área protegida, em Bragança. “Temos a suspeita da ocorrência de lince em Montesinho. Várias pessoas, em sítios diferentes, descreveram o animal tal e qual. Mas de concreto não temos nada”, explica António, já de novo ao volante da carrinha que avança devagar pelas ruas de Vilarinho. “Vamos falar com as populações e fazer trajectos à procura de indícios em zonas com nenhuma intervenção humana e perto dos locais onde as pessoas dizem ter visto lince.”

Depois de Vilarinho, os vigilantes seguem para os trilhos de terra batida das serras de Montesinho e Coroa, com poças de água, buracos e restos de neve.

Uma vez no coração da serra, os vigilantes param para procurar vestígios de lince. Em vez disso encontram pegadas de veado, corço, javali e gineta e excrementos de lobo. De cócoras a avaliar estas marcas, o telemóvel de Alexandre toca. É um telefonema da sede a dar conta da denúncia de um possível ataque de lobo. Segundo explica o vigilante, o pastor tem 48 horas para comunicar o ataque ao parque e este tem cinco dias para fazer a vistoria. “No local fazemos o reconhecimento do terreno e dos vestígios na área em volta dos sinais do ataque. Observamos o animal que foi morto e os sinais do ataque ou como a pessoa pensa que foi; 80 por cento não sabe. Depois o relatório é analisado por um técnico do parque e é dada a decisão ao proprietário”. Se ficar provado que o ataque foi mesmo de lobo, o parque paga pelas ovelhas mortas.

No entanto, não é o lobo que causa mais prejuízos, mas sim o veado e o javali, contam os vigilantes, já na carrinha a serpentear as estradas estreitas da serra. “ As pessoas estão pelos cabelos” porque os veados destroem castanheiros e os campos cultivados com centeio, diz António que, em 23 anos de vigilante, só viu lobos três vezes. Do lado direito da estrada, um campo tem uma vedação com calças de ganga e camisas penduradas, estratégia para afugentar os animais. “A quem o solicitar, o parque fornece redes eléctricas para os veados não passarem”, conta Alexandre. Este vigilante sabe do que fala. “Também tenho algumas terras com castanheiros e tive de as vedar por causa dos veados. Os problemas das pessoas são os nossos.” Talvez por isso, os vigilantes tenham “mais sensibilidade para certos assuntos e costumes”, opina António.

Um vigilante da natureza não pode ter medo

À medida que o dia avança, as estradas passam de aldeia em aldeia, por entre castanheiros, carvalhos e amieiros. António e Alexandre acenam a todos por quantos passam. E todos lhe devolvem a saudação. Além de conhecerem o território melhor que ninguém – asseguram que nunca se perderam em Montesinho – conhecem “quase toda a gente”. “Aqui moram os meus pais”, informa António ao passar por uma povoação. “Esta é a aldeia da minha mulher”, diz Alexandre, uns quilómetros adiante.

“As pessoas têm que viver aqui. Por isso, a nossa prioridade é a sensibilização, tentar esclarecer as coisas que se podem ou não fazer. Por vezes há boatos de que o parque não deixa fazer isto e aquilo, ou que andamos a soltar veados. Primeiro clarificamos. Mas quando há reincidentes, temos de passar um auto de notícia”, explica Alexandre. Ambos consideram que se relacionam bem com as populações do parque. “Quando muito, as pessoas ficam chateadas com as leis, não connosco. Sabem que estamos a fazer o nosso trabalho”.

Mas as caras sérias são uma coisa; as ameaças de morte, outra bem diferente. Ambos recordam o que sentiram quando foram ameaçados por um grupo de homens que estava a abrir um caminho onde não podiam. “Ameaçaram-nos que nos iam deitar pela ravina, para o rio. É preciso saber lidar com as pessoas e acalmá-las. E não ter medo de algumas situações. É isso que faz um bom vigilante.”

Já António José Preto gosta das visitas dos vigilantes. Mora em Rio de Onor, considerada a última aldeia comunitária do país e é o presidente da Junta de Freguesia da aldeia onde moram 55 pessoas encostada à fronteira com Espanha. “Aqui o Parque de Montesinho foi sempre bem visto. Mas antigamente os vigilantes passavam cá mais vezes. Hoje já não têm a mesma actividade”, lamenta António José Preto, à porta do pequeno café da Associação Cultural e Recreativa de Rio de Onor, aberto para tentar reunir algum dinheiro para as festas da aldeia. “Dantes, o parque ajudava a recuperar as casas. Hoje já não pode”. E encolhe os ombros. Os tempos não estão fáceis. “A agricultura já não compensa, as pessoas que aqui vivem estão velhas e não têm dinheiro para manter a aldeia como gostaríamos.”

Atrás do balcão do café, o cunhado, Mariano Preto, enche um copinho de vinho tinto que empurra para as mãos de um cliente. “Há dois meses ficámos sem o rebanho comunitário”, conta. “Estamos muito velhos para isso. Agora há três rebanhos com algumas ovelhas. A única coisa comunitária que se vai mantendo são as hortas. Ainda combinamos todos para semear no mesmo dia.”

O vigilante António ouve as queixas. “Gostávamos de ajudar as pessoas das aldeias. Já houve tempos em que nos pediram para irmos a Bragança pagar-lhes as contas da luz e da água. E nós fomos. Agora já não.”

Ainda assim, os vigilantes continuam a ajudar, a pôr as coisas no lugar. António recolhe uma garrafa de cerveja e uma lata de sumo de ananás, vazias, atiradas para a berma da estrada. Uns quilómetros mais à frente, os dois enchem a parte de trás da carrinha com pneus velhos atirados para uma valeta.

Pelo caminho, escolhem locais elevados para observar, de binóculos. “Aquele entulho já estava ali? Temos de anotar para depois virmos cá limpar aquilo”.

“Este é um trabalho compensador”, comenta Alexandre quando a carrinha é estacionada em frente à sede do parque natural, em Bragança, no final de um dia de trabalho. Foram percorridos 142 quilómetros. Só “gostávamos de ser reconhecidos por aquilo que sabemos fazer”.

Helena Geraldes, Público

http://www.publico.clix.pt/videos/?v=634391151666875000&z=3

Chifres de rinoceronte do século XVIII roubados da Universidade de Coimbra

   
   Dois chifres de rinoceronte do século XVIII foram roubados esta semana do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra. Por trás do furto estará um gangue internacional que actua no mercado negro, onde estes chifres chegam aos 80 mil euros.


O assalto aconteceu na secção de zoologia cerca das 17h00, numa altura em que a galeria de exposição estava fechada, segundo uma nota daquele museu.

“Estamos em crer que se trate de um gangue internacional que tem estado a fazer roubos em vários museus”, contou Paulo Gama Mota, director do Museu de Ciência, esta tarde ao PÚBLICO. Os roubos de chifres de rinoceronte em museus começaram a acontecer nos últimos anos na África do Sul, tendo os mais recentes ocorrido este ano, num antiquário no Essex, Reino Unido (Fevereiro) e no Museu de História Natural de Rouen (Março), França.

“Estes furtos para o mercado negro têm uma oportunidade de venda na Ásia”. Estes chifres podem atingir os 80 mil euros no mercado negro, sendo adquiridos para serem transformados em afrodisíacos. Mas, lembra o Museu de Coimbra, “estes chifres estão carregados de produtos tóxicos para a sua conservação, sendo venenosos para consumo”.

O roubo já está a ser investigado pela Polícia Judiciária.

Os rinocerontes africanos estão à beira da extinção.


Helena Geraldes, Público

terça-feira, 26 de abril de 2011

Litoral Alentejano: Parceria público-privada cria rota de 300 quilómetros pedestres


    Uma nova rota com cerca de 300 quilómetros de percursos pedestres ao longo da costa alentejana e vicentina está a ser promovida numa parceria público-privada, com o objectivo de potenciar o turismo independente da sazonalidade.


A "Rota Vicentina" percorre 300 quilómetros entre Santiago do Cacém e Vila do Bispo, criando dois percursos, um "histórico", que passa por várias localidades, e outro que aproveita trilhos pedonais de pescadores, atravessando todo o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina.

A ideia de criar a "Rota Vicentina", surgiu, segundo recordou a coordenadora do projecto, Marta Cabral, da "necessidade dos empresários terem uma base de turismo de natureza para oferecer aos seus clientes fora da época alta".

"Isto é uma zona ainda muito sazonal e esta é uma estrutura pública que se torna essencial para cativar outro tipo de turismo", acrescentou, explicando que já havia "grupos estrangeiros a fazer caminhadas", contudo, não podiam "fazê-lo de forma autónoma, porque os percursos não estão marcados".

Uma vez que a intenção é aproveitar caminhos de terra já existentes, o projecto, que "arrancou formalmente em Março", visa sobretudo "definir trilhos" e "assinalar percursos", bem como "fazer um levantamento das intervenções físicas que possam vir a ser necessárias, como algumas pequenas pontes ou cordas".

O investimento de 540 mil euros, comparticipado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), destina-se sobretudo à sensibilização das comunidades locais, bem como a uma campanha internacional, já que o projecto quer incentivar a visita de turistas estrangeiros.

"Aquilo que estamos a oferecer às pessoas é uma possibilidade de usufruir do território ao ritmo da caminhada, poder ir parando num café, conversando com as pessoas com quem se cruzam, poder dormir num local numa noite e noutro noutra e interagir com as pessoas que aqui vivem", explicou.

A parceria, que engloba, entre outras entidades, a Associação de Turismo do Baixo Alentejo Casas Brancas, a Associação Almargem, os municípios, o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo, quer envolver ainda mais organismos locais.



Fonte: CorreioAlentejo

ZWF ALERT - Kosi Bay over-fishing resources alarm!!


    The Kosi Bay Estuary depicting the numerous fish kraals (Photo- Paul Dutton)
ZWF-NETWORK COMMENT :: This is yet another example of the excessive onslaught on the natural resources of Zululand by mainly eco-ignorant Tribal Communities – this time the fragile Kosi Bay Estuary is under severe pressure from what has developed from traditional subsistence fish kraal capture into an illegal commercial fishery, even with the support and blessing of the KZN MEC who last year applauded the awarding of a SA Government Woman of the Year Prize to someone who is technically a poacher !! Refer both stories story below --




Fish kraals win prize for mother

Witness 31 Aug 2010 -- Thobani Ngqulunga



THE Agriculture, Forestry and Fisheries Department held a national Female Entrepreneur of the Year Competition at Jeffrey’s Bay in the Eastern Cape, and KwaZulu-Natal scooped the award of the best Subsistence Producer in the Fisheries category. The national event was preceded by provincial competitions and saw women from all nine provinces battling it out for the first prize in all categories.

Female entrepreneur Dolie Patricia Mthembu was honoured as the best Subsistence Producer in the Fisheries category. She walked away with a certificate, an award and R120 000 prize money on top of the R50 000 that she received during the provincial leg of the competition. Mthembu (41) is a single mother of five from KwaNgwanase on the border of South Africa and Mozambique. She makes a living selling the fish she catches to hawkers, retailers and the local community. According to a statement, she practices a rare but environmentally friendly fishing method that uses kraal traps built on the beach ( TC NB - this is incorrect - the kraals are in the Estuary), locally known as izimvambi, to capture fish.

An elated Mthembu plans to use her prize money to develop her business, building more fish traps and paying for her children’s education. The Department of Agriculture, Environmental Affairs and Rural Development congratulated Mthembu on her win. The department’s MEC Lydia Johnson said the department will work very closely with Mthembu and assist her in her future endeavours.

ZWF Comment on above article -- . An investigation by the ZWF revealed that the lady in question is not even a "trapper" as stated, as they are mainly all men, but simply someone who buys fish from trappers and resells them at a profit.



The traps can in no way be described as "environmentally friendly" as they are now using nylon ropes & netting and gum poles to increase efficiency, and their catches appear to be well above sustainable limits. The fishing method is not legal as the kraal fishermen have steadfastly refused to "accept" the Marine Living Resources Act and the authorities cannot manage them as they are completely illegal.



The kraals are all inside Kosi Mouth as it would, fortunately, be impossible for them to be built in the open ocean.



Fishing in the Kosi Bay lakes system at present seems completely oversubscribed with serious concern about falling stocks and overfishing. Illegal netting is also a very serious concern as well as the export of fish by vehicle from the region to attain better prices in places as far afield as Durban.



Conservationists are stunned that people like her suddenly get massive prizes for basically breaking the law! This is of course all part of the ANC Government’s “people-before-environment” (instead of with) misguided ideology which threatens all Zululand’s wildlife reserves, battling for survival of being plundered by an unsustainable population growth – the Ndumo Game Reserve illegally removed Mbangweni fence (still missing after three years) & increased rhino & general & dog poaching, give testament to this massive challenge.



The number of fish traps have increased dramatically from historical subsistence fishing levels to today’s illegal commercial fishery. An added problem is that they are now using nylon rope and netting but cannot be prosecuted because the traps are illegal.



It is the same situation as with fishing where the size and bag limits only apply to people with licenses. The law states that no one with a fishing license may keep above the bag limit or under the size limit so if you have no license they can only be prosecuted for fishing without a license. Last November the authorities finally convicted a woman netter who was caught with 1 600 metres of nets and over 200 fish BUT all that she could be charged for was fishing without a license.



On the other hand if tourist anglers, with a recreational license exceeded the bag limit by ten fish, they would be liable for a heavy fine !!.



No wonder there are alarm bells ringing but most likely on deaf inept Politicians ears !!



Tim Condon



Kosi fishing resources alarm

Zululand Observer STORY: 09/04/11 by Megan Erasmus

The number of fish being removed from the Kosi Bay lakes is beginning to reach dangerous levels and conservationists fear little is being done to prevent this. One recent visitor to Kosi wrote a disturbing letter, detailing how he and his friends witnessed the plunder of this most beautiful natural resource. ‘We were anchored within 10 metres of a kraal on a lake, and noticed that the kraal was constructed of materials such as bamboo and polyester twine, instead of the traditional sticks, poles, brush and plaited bark ropes.’ From this kraal, the party allege to have witnessed the removal of over 70 large fish, most of which were classified as Red Status by the South African Sustainable Seafood Initiative (SASSI). These fish were then taken back to shore, where the catchers reportedly sold them to waiting buyers.

Oceanographic Research Institution (ORI) senior scientist and spokesperson, Bruce Mann, confirms that both ORI and Ezemvelo KZN Wildlife have for many years tried to monitor the recreational fishing industry in the bay through the use of the catch card system. ‘However, it has become clear over the past few years that the stocks of some fish species have substantially declined, and the recreational fishing industry is not at fault. ‘There has been a rapid increase in the number of fish kraals, as well as the increased effectiveness given that more modern materials are being used. ‘This is actively depleting the supply of fish in the lakes. ‘Furthermore, the situation seems to have changed from that of being a subsistence or artisanal effort to a commercial effort.’



Open access

Andrew Zaloumis, CEO of the iSimangaliso Wetland Park Authority, commented that both iSimangaliso and Ezemvelo are continually working towards the reduction of unauthorised fishing, but because Kosi Bay is an open access system, it is difficult to manage. ‘We are partnered in our work against such illegal and unauthorised activities, and the changes to the materials being used in the construction of these kraals is of concern and is being investigated. ‘Neither Ezemvelo nor the iSimangaliso Authority are soft on transgressors and both organisations will take whatever legal steps are necessary’, says Zaloumis, ‘but there will always be those who push the boundaries of what is acceptable.’

Fish kraals have been used in Kosi for over 700 years by traditional communities, and these catches have been permitted to be sold, but this is all within reasonable limits. ‘What was witnessed here however, is clearly beyond such limits’, says Zaloumis. Both iSimangaliso and Ezemvelo appeal to the public to report incidents such as these to the Ezemvelo Conservation Manager based at Kosi on 079 9156699 as soon as they are witnessed so that suitable action can be taken. Ends

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

OCDE dá nota positiva à política ambiental portuguesa da última década

Hoje temos água de melhor qualidade, menos emissões poluentes e deixámos de ter lixeiras. A OCDE deu hoje nota positiva à política ambiental da última década mas avisou que não é suficiente. A solução, num cenário de crise económica, é “fazer mais com menos”.


“A mensagem é globalmente positiva”, comentou esta manhã em Lisboa Simon Upton, director de Ambiente da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), na apresentação do seu 3º relatório sobre o estado do Ambiente em Portugal, depois das análises de 1993 e 2001.



Entre o que de melhor o país fez na última década, disse o responsável, está a melhoria da qualidade da água, a redução das emissões poluentes e o investimento nas energias renováveis.



O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, salientou a reforma de vários organismos – como a criação das Administrações Regionais Hidrográficas e reorganização do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade -, a reforma legislativa em várias áreas e os progressos na gestão dos recursos hídricos e dos resíduos, especialmente os industriais perigosos.



Ainda assim, há “desafios que ainda não foram resolvidos”. Segundo Simon Upton, a produção de lixo não parou de aumentar e o país continua a perder biodiversidade. O planeamento para a zona costeira, “um dos maiores bens naturais do país”, tem fraca implementação e vê-se confrontado com uma pesada pressão urbana.



Além disso, a organização lembra que o país ainda não atingiu a meta de 90 por cento da população servida por estações de tratamento de águas residuais. Em 2008, essa percentagem era ainda de 78 por cento.



Por isso, a OCDE apresentou 28 recomendações, entre as quais a promoção de turismo sustentável, a adopção de instrumentos económicos na linha do princípio poluidor-pagador e maior eficiência energética. Na verdade, Simon Upton considera que é neste campo que Portugal tem mais “espaço de manobra” para fazer melhor.



”Fazer mais com menos”



Perante um contexto de crise económica, os desafios a curto prazo terão de ser solucionados com a política “fazer mais com menos”. Para tal, a OCDE defende uma reforma do sistema tributário a fim de aproveitar e “reciclar” os fundos conseguidos através de taxas em determinados sectores, como na água ou resíduos. Em cima da mesa poderão vir a estar, segundo Humberto Rosa, taxas sobre a construção costeira ou mais-valias nos projectos de conversão de solos urbanos em rurais.



Na apresentação do relatório, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Sérgio Vasques, afirmou que “há muito trabalho de articulação entre as Finanças e o Ambiente, que tem funcionado bem e veio para ficar”. O responsável defendeu que se deve “continuar o trabalho” desenvolvido nos últimos anos através de novas bases tributáveis, nas áreas da energia, do sector automóvel e da biodiversidade, por exemplo.



A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, disse estar satisfeita com a avaliação da OCDE, que considerou “muito positiva”. A responsável defendeu que “Portugal venceu desafios e teve a capacidade de captar fundos comunitários”. Daqui para a frente quer mais “crescimento verde”, maior investimento na mobilidade e maior eficiência energética e a aplicação de taxas “para orientar usos” de recursos.



Por seu lado, Susana Fonseca, responsável da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, considerou que esta avaliação da OCDE é um “trabalho importante e interessante”, ainda que tenha algumas críticas a apontar. “Penso que no relatório não está bem reflectido o potencial da biodiversidade enquanto ferramenta para o futuro. Num documento com esta dimensão, é relativamente reduzido o espaço dedicado a esta temática”.

Fonte: Helena Geraldes/Público

Agentes Medioambientales denuncian en Toledo el incumplimiento de acuerdos


    120 Agentes de Castilla y La Mancha, convocados por el sindicato Comisiones Obreras, se manifestaron en Toledo contra el incumplimiento de diversos acuerdos existentes con la Consejería de Agricultura y Medio Ambiente. Los manifestantes han pedido que no se destruya empleo público y se mejoren las condiciones de trabajo, como la implantación de la Segunda Actividad.


    El coordinador regional de agentes de la FSC-CCOO, Ángel Cortijo, ha denunciado que se han perdido sólo este año, 35 plazas de Agentes Medioambientales. La segunda actividad, que permita retirar a los funcionarios de mayor edad o con condiciones físicas desfavorables de la intervención en incendios u otras acciones arriesgadas, han sido otro de los motivos de la manifestación. No se trata, han insistido, de peticiones salariales. La semana próxima se esperan nuevas reuniones con el Consejero. Esta es la tercera manifestación en los últimos seis meses sin que se hayan obtenido resultados.

Fonte: Guardabosques

domingo, 10 de abril de 2011

“Oportunidade para ornitólogos no Amazonas Peruano” Divulguem!


    Dear all,




    We are looking for a skilled ornithologist to help with bird point count surveys at Los Amigos Research Station, on the Madre de Dios. The project will run for 2-3 months between July and October; dates to be confirmed. All fees will be covered and there may be a small salary depending on levels of experience. Some mist-netting could be involved as there will also be a mist-netting team present, but the main skill required will be the ability to identify birds of the Peruvian Amazon, particularly by voice.

A list of the birds of Los Amigos can be found through a link on this page: http://www.zoo.ox.ac.uk/egi/research/studysites.htm (just above the Los Amigos map).

Please send a cv to me if you are interested in helping out.

Saludos

Joe


Dr Joseph Tobias


Edward Grey Institute

Department of Zoology, Oxford University

South Parks Road

Oxford, OX1 3PS

United Kingdom

tel. +44 (0)1865 271244

Nasceu mais uma cria de lince em Silves e está bem de saúde


    Ainda não tem nome mas já se aguenta bem nas patas e tem um apetite voraz. Esta cria nasceu a 24 de Março e, de momento, é a única no centro de reprodução do lince-ibérico em Silves. Em Espanha há hoje 19 crias saudáveis, número que deixa antever um ano recorde nos esforços para salvar esta espécie da extinção.


Fruta vai fazer dois anos esta segunda-feira e já foi mãe. É a terceira fêmea que este ano deu à luz no Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro para o Lince-Ibérico (CNRLI). Biznaga e Fresa perderam as suas quatro crias. De momento, Azahar - o primeiro lince que chegou a Silves, a 26 de Outubro de 2009 - é a única com gravidez confirmada.

A cria de Fruta e Fresco, casal formado a 24 de Novembro do ano passado, tem “ritmos de aleitamento e actividades normais”, informou Sandra Moutinho, assessora de imprensa do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). “Já começou a desprender as orelhas, a perder a ‘borra’ (pelagem neonatal) e mostra crescente coordenação de movimentos, já se aguentando nos seus próprios pés”.

Apesar de ser uma fêmea primeiriça e juvenil, Fruta – que chegou a Silves há apenas cinco meses, vinda do centro espanhol de El Acebuche, Doñana - “tem um cuidado extremo com a amamentação”, contou ao PÚBLICO. “Fruta acorda a cria de hora em hora para mamar quando está na caixa-ninho, e nunca sai mais de 2h40 da parideira”, acrescentou. “A actividade da cria é maior quando a Fruta demora mais a voltar ao ninho, o que é demonstrativo da saúde da cria e do comportamento adequado da Fruta. Sempre que a Fruta sai da caixa-ninho, a cria adormece e fica tranquila, sinal de que mamou e está satisfeita”.

Por estes dias, em plena época de cria, todos os cinco centros da rede ibérica de reprodução em cativeiro estão ao rubro. Iñigo Sanchez, coordenador do programa espanhol Ex-situ, revelou ao PÚBLICO esta quarta-feira que existem 19 crias vivas nos centros espanhóis. E esperam-se mais partos, incluindo em Silves. “Este número é magnífico, dado que supera em muito o recorde do programa, registado em 2009 quando tivemos 17 crias”, contou o responsável.

A morte de quatro crias no Centro da Herdade das Santinhas, em Silves, “não faz deste um ano mau”, salientou Iñigo Sanchez. “É preciso lembrar que este centro abriu há apenas ano e meio e que recebeu animais jovens e sem experiência reprodutora. O facto de todas as [oito] parelhas do centro terem copulado nesta temporada é um grande êxito e indicam que os animais se sentem bem lá”, comentou.

Ainda assim, é cedo para celebrar. Para a nova cria em Silves, sem irmãos, a fase mais crítica vai até aos 30 dias de idade. Durante este período, o animal “tem de desenvolver imunidade e aumentar uma percentagem significativa do seu peso diariamente”.

Para ajudar a que nada corra mal, é preciso “que o ambiente seja o mais tranquilo possível e que os animais se sintam confiantes”, explicaram os responsáveis do Centro. Há que “manter uma rotina mínima previsível e minimizar todas as tarefas extraordinárias”. Durante a época de cria, “intensifica-se a vigilância, medem-se comportamentos e as equipas preparam-se para potenciais intervenções”, de acordo com o protocolo definido.

A época de reprodução só é dada como terminada quando se der o desmame bem-sucedido de todas as crias nascidas e quando se ultrapassar a fase de luta entre crias da mesma ninhada.

A reprodução em cativeiro é uma solução de fim de linha para salvar uma espécie em extinção. O lince-ibérico Lynx pardinus, com pouco mais de 250 animais a viver em liberdade no planeta, tem o perfil perfeito. Ainda assim, o esforço não se fica por aqui. Em Espanha e Portugal procura-se recuperar o habitat para uma futura reintrodução de lince. Em Espanha já começaram a ser devolvidos animais à liberdade.

Fonte: Helena Geraldes/Jornal Público
Foto: Jornal Público